3 de jul. de 2012

Sem muitas expectativas
























  A vida passa devagar pela janela, uns dias vão e outros vêem. As coisas já viraram rotina e aquela vida de sonhos se ofuscam com a dura realidade do cotidiano. As músicas são como remédio, curam a alma e cuidam das feridas, mas com certeza a vida continua paralela, não dá para viver o tempo todo com um fone-de-ouvido escutando músicas ou dá? Uma hora a ferida tem que cicatrizar, e não existira música que consiga cuidá-la.
  A lua brilha e traz com ela o frio da noite, aquele frio que é feito para os casais apaixonados, os que não tem par que comprem cobertas. Certas coisas acontecem para nos proporcionar momentos inesquecíveis, aquela chuvinha inesperada que deixa o chocolate quente mais gostoso, que deixa o guarda-chuva de lado e se joga nos beijos molhados.
  Viagens que parecem acalmar a alma, quem nunca teve a vontade de colocar uma mochila nas costas e sair por ai sem rumo? Deve ser uma sensação muito prazerosa, sensação de liberdade. Confesso que vontade de jogar tudo pro alto não falta, quem sabe mais pra frente né? Quando a vida conseguir se virar sozinha.

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